Rebanho Assustado
REBANHO ASSUSTADO
Comentários à obra Controle da Mídia - Os Espetaculares Feitos da Propaganda, de Noam Chomsky
Edison de Andrade
Orelha do livro
Vivemos num país de empregados públicos em quantidades amazônicas. Tudo, do município, passando pelo Estado, até a União, tem o viés estatal, como se não houvesse um contribuinte para pagar contas. Há três poderes, mas um só Tesouro. Mas a turma não considera isso.
Estarrecem o número de funcionários, a ineficiência do Estado e a riqueza ostentada nas despesas públicas com salários e demais custos, em comparação com a pobreza da iniciativa privada brasileira. O Estado finge que fiscaliza e o contribuinte finge que é sério.
Todos querem encontrar uma “boquinha” na atividade estatal porque se trabalha pouco e se ganha muito, com mordomias prebendas, facilidades, sinecuras, privilégios.
Veja-se o que ocorre no poder Judiciário, de onde deveria vir exemplo. Acompanhem o que ocorre no poder Legislativos, nos municípios, Estados e em Brasília.
O autor, é crítico mordaz dos líderes do Brasil. Este País, sabe-se, foi construído segundo modelo comunista-socialista. Está protegido e formatado pela ampla operação dos sindicatos que se confundem com o partido PT - misturado ao PMDB e outro aglomerados sem nenhuma ideologia, por mais canhestra que seja.
Todos ajudaram a construir uma dívida de quase R$ 4 trilhões nos bancos privados e estatais, para os quais se pagam em torno de R$ 800 bilhões de reais por ano de juros. A capacidade privada se exauriu pois não se empresta dinheiro com segurança a juros aceitáveis com uma taxa básica acima de 14%.
Esse modelo faliu o País privado. O modelo estatal criou a crise e não a sente. Quem paga é o cidadão, a iniciativa privada, o contribuinte que assiste à destruição da Nação. A sociedade não quer continuar financiando essa farra dos políticos incrustados no Estado malandro.
Não há esperanças.
O autor com base nessas evidências, analisa o pensamento de Noam Chomsky, um crítico do sistema americano cujo Estado é diminuto, quase inexistente.
O autor faz a interpretação do pensamento de uma obra escrita muitos anos atrás sobre a indústria da formação do consenso. No Brasil não há consenso sobre nada, nem sobre coisas primárias.
Os empresários gastam montanhas de dólares para os sindicatos não se organizarem e nem por isso os salários nos Estados Unidos são baixo; são os mais altos do mundo.
Noam Chomsky aprofunda a discussão da contradição socialista em relação ao modelo capitalista.
A relação entre um escrito de tantos anos atrás de Chomsky e o pensamento dominante no Brasil de hoje, é o conteúdo do trabalho de Edison de Andrade, um empresário ligado ao ramo das comunicações em Santa Catarina. Nesse Estado, um feudo sustentado pelo contribuinte, faz de Florianópolis a capital mundial dos Aditivos Contratuais em quase todas as licitações, um antimodelo para o País, imitado ostensivamente de forma predatória em todo o Brasil.
Andrade já escreveu A Imprensa por dentro, Escola de líderes e Rebanho assustado. Estão no prelo Bolinha, o mau repórter e Krieck x Soldatélli - dois empresários que faliram suas empresas, na ânsia de dominar a região com suas ideias políticas retrógradas.
Contracapa
A literatura brasileira, em sua maioria, está sendo produzida pelos públicos-estatais.
Os livros nascem em ambientes de funcionários públicos, com vistas na fama que o conteúdo pode ganhar para atingir melhoria nos vencimentos, promover avanço no plano de cargos na Câmara de Vereadores, na universidade, na Assembleia, no Tribunal de Contas, no Senado em vasta área pública, conhecida nosso por sua ineficiência, por ter um discurso prolixo, enfadonho, burocrático e retrógrado, pilar decadente pensamento comunista, aqui e no mundo.
Ficar doutor aqui é chegar ao topo da hierarquia dos cargos que dão os mais altos valores de remuneração.
Difícil um livro nascer privado e não se perder no conteúdo de amazônica quantidade de títulos do inacreditavelmente grande Estado brasileiro, um constatado desastre.
Quase tudo, na literatura, visa o mar de prebendas e privilégios públicos que os privados pagam. Até os romances passam a ideia confortável do ambiente estatal rico.
Agora mesmo se ficou sabendo que a vaga de alunos cotistas, já é maioria em universidades federais. Alunos de escolas públicas ocupam quase 52% das salas. A escola estatal, gratuita, leva o brasileiro da creche ao doutorado, uma indústria de diplomas, certificados, treinamentos, aperfeiçoamentos, cursos, pós-doutorados, graduações, bacharelamentos - tudo voltado para o serviço público que não cansa de ficar pior, maior, mais burocrático, letárgico, corrupto, gigante e impagável. Na Alemanha, a maioria das patentes registradas visa a iniciativa privada: idem nos Estados Unidos. Maioria dos doutores brasileiros, chancelam teses para o serviço público, como a “beleza” do pensamento Temer.
O fatiamento do artigo 52 da Constituição Federal, é do DNA de um doutor brasileiro, chamado Michel Miguel Elias Temer Lulia. Nasceu nessa joia, de nível superior, o pensamento de Calheiros no Senado, aplaudido por Levandowski, do STF, compadre de da Silva, ex-presidente, amigo de Dilma, mentirosa e terrorista …
Um Estado imenso que fica cada dia maior é resultado da ação dos sindicalistas sócios de interesses do serviços público, com e sem mandato, que não sentem a crise que fazem e que é paga pelos privados, muito cansados de financiar essa farra.
Rebanho assustado, de Edison de Andrade, é um texto bem elaborado para comentar a obra de professor americano Noam Chomsky, um crítico dos Estados Unidos, um integrante da “esquerda caviar”, publicada há muitos anos com o nome de Controle da mídia, os feitos extraordinários da propaganda.
Rebanho assustado, é um olhar privado do Brasil.